~ música de fundo: 13 Canons, Op. 113: No. 12. Wenn Kummer hatte zu toten Macht, de Brahms
São duas
recuperações diferentes, sim, eu sei. O nível de solidão é menor, como acima
dito, mas ainda há réstias desse sentimento brusco, triste e bastante
rancoroso. Quanto às minhas emoções, nas últimas 4 semanas estava quase
paralisado delas mesmas – só hoje é que comecei a ter dormência e a voltar ao
que era antes.
Esta é mais
difícil do que a outra, confesso – mas isso é normalíssimo. É uma cirurgia que
precisa de mais acompanhamento, mais recuperação e, com isso, com mais dores do
que na de Março (e sejamos sinceros. Não modifica tanto a minha vida como a dos
joelhos). É mais complicada, mas mais fácil de repousar – porque na outra
estava preso à cama do hospital, com algálias, tubos e outros mecanismos.
Aqui, posso
me movimentar, da cadeira de rodas à cama, da cama até à cadeira onde liberto
os números 1 e 2. Tudo parece mais fácil e difícil, ao mesmo tempo.
Tenho
companhia, das pessoas que mais amo no mundo. E com elas tenho aprendido coisas
que provavelmente me iria recusar a fazer – como calar e simplesmente ouvir os
outros a falar e/ou a desabafar.
No fundo,
tem sido uma experiência de reflexão, onde tudo é refletido, desde a vida
académica à vida mais quotidiana, das emoções aos simples gestos. Será o
arranque daquele Hugo 2.0 que estava a ser moldado, pronto para enfrentar o
Ensino Superior.
E eu gosto
disso.
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